EU... E EU!
Sonho tétrico repentino, Levemente do corpo subindo, Em aura celeste pairando, Sobre cabeças envergadas... Chorando, espargindo lágrimas De dor, de sentimentos ternos, Do carinho de amizades concretas, E de certas falsidades diletas... Que povoam nossos lares. E desse plano superior eu vejo, Os puros e impuros desejos, Daqueles que me cercavam, Rio desses risos, agora livre, Dos que diziam que me amavam! O último de meus sonetos... Daqui há muitos anos, espero! Urias Sérgio de Freitas
Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 08/09/2014
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