REVERÊNCIA A ANTONIETA MESTRINHO
ACRÓSTICO
A h! Como me recordo de ti, sempre sorridente,
N as noites estreladas de nossa Manaus querida,
T omada constantemente de uma ternura latente,
O nde estivesse, terna e alegre... De bem com a vida!
N as festas cultivavas sempre, sutilmente, teu carisma,
I mponente, das damas a eterna primeira, contagiante,
E m teu impecável trono. E nós, teus súditos notívagos,
T e rendendo homenagens carinhosas e merecidas,
A ssim, ao cantar, o nosso afeto verdadeiro.
M as quis o destino, cruel e desumano, subitamente,
E m certo momento, ceifar-te de nosso convívio,
S ilente, em uma tragédia que a todos comoveu,
T rama macabra contra os familiares e amigos teus,
R esta-nos agora, somente o torpor dessa saudade atroz!
I nda que não compreendamos os desígnios de Deus,
N ossos corações agradecem por sabermos onde estás,
H omenagem à tua doce existência, que assim imortalizada,
O nde passastes, reverenciada para sempre... Serás!

A ti, querida Antonieta... Nossa saudade!
Urias Sérgio de Freitas