DESILUSÃO
DESILUSÃO Viajei! À noite, de véspera, na cama, contei os minutos preguiçosos, insolentes, que teimavam insistentes, em não deixar o tempo passar. Cheguei, depois de rápida jornada, ávido, ao meu destino, o corpo rijo, as mãos trêmulas, o peito arfante, na sede inebriante de poder revê-la. Adentrei então alegre e contente, à porta da tão sonhada esperança, certo de, agora, enfim abraça-la, beija-la ou... simplesmente vê-la. E na certeza da impossibilidade de tê-la, Me contentaria em amargar essa ânsia, se, pudesse senti-la de alguma forma, a meu lado, ou pelo menos, sentir-me por ti esperado.
Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 15/11/2007
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