Por que? ...Porquê!
Por Quê? ...Porquê! Cônscio de suas próprias limitações, E de meus fartos e fantasiosos desejos, Sei o quanto me martirizam e como me Arfam o peito, ansioso, quando a vejo... Materializar-se em lascivas lembranças, O teu vulto, na certeza dos males que te faço. Com a constância ludibriante do ensejo, em possuir-te, inda que em pensamento. Te querer e não te poder ter, fez enfim, de mim, Um constante, solitário e inútil companheiro Na solidão de meu frio e mal conselheiro quarto, Os conceitos de antes, então revejo, por certo. Te quero e te desejo muito, quando estás distante, Te evito e me limito, sempre, quando estás por perto! Urias Sérgio de Freitas
Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 26/06/2007
Alterado em 09/09/2007 |