SONETO PARA BACAL
SONETO PARA BACAL
Inicia-se de Baco a contenda explícita, No cultivo extenuado de seus vinhedos, Entregam-se-lhes nesse plano os mortais Segredos, violando para sempre suas vidas. Na penumbra das noites tétricas se desfazem Os sonhos e quimeras que adornam as vestes, Que de luxúria e pecado essas respingam, Violando a si e a quantos outros o sigam. Abrem-se os armários do tempo que lhe resta, Libertando-se-lhe das múltiplas fantasias... Adornos de sutreanos desejos reprimidos, Que outrora encantou seus dias certamente. Acordam então na lucidez da vergonha, Que na embriaguez quedavam-se esquecidos. Franciná Lira/Urias Sérgio
Urias Sérgio e Franciná Lira
Enviado por Urias Sérgio em 21/02/2015
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