DESCALABROS NA ECONOMIA E GESTÃO DESGOVERNADA


A situação econômica de nosso país com os atuais aspectos recessivos, dá-nos a certeza dos equívocos de gestão do governo federal como um todo, levando os índices econômicos a comportamentos atípicos e até grotescos como ocorre a partir da recuperação da bolsa e queda do dólar a uma simples tendência da perda de eleição pelo PT. A cada pesquisa em que essa tendência se consolida, a bolsa reage e o dólar cai. Isso sem contarmos com os descalabros do aumento da dívida interna que o BC informa ter fechado em maio em R$ 2,12 trilhões e prevê atingir no final do ano R$ 2,32 trilhões e a dívida externa fechada em maio em US$ 327 bilhões, em contraponto com a ajuda a países totalitários como Cuba e Venezuela que nada têm a ver com nosso regime democrático e o perdão da dívida de vários países africanos, como se no Brasil, nossa Educação, Saúde, Transporte, e Segurança fossem de primeiro mundo e o povo estivesse vivendo uma situação maravilhosa a ponto de ajudarmos outros povos antes de nossa própria população que vem sofrendo e amargando sérios problemas; a criminalidade se agigantando, com superpopulação em todos os presídios, os corredores dos hospitais lotados e o povo sem condições para subsistir com dignidade a não ser através das esmolas dessas “famigeradas bolsas”, esse programa demagógico do governo, que na verdade se transformou em um desgoverno. Bolsões de miséria e analfabetismo povoam os Estados do norte e nordeste com desvios de recursos alimentando a corrupção e induzindo o povo ao mal exemplo por conta de escândalos ruidosos como o caso do mensalão e mais recentemente da vergonha do ocorrido na Petrobrás. E as obras de infraestrutura, como a transposição do São Francisco, a Ferrovia Norte Sul e outras tantas, tão importantes para gerar empregos e alimentar a economia, esquecidos.
Ninguém se entende – o governo federal deixa os bancos agirem à vontade, permitindo através de juros extorsivos e outras práticas a obtenção de resultados nunca vistos. Agora temos denúncia do próprio Banco Central sobre o comportamento antiético dos Bancos – sejam eles oficiais ou particulares – onde Caixa Econômica Federal está em primeiro lugar e o Banco do Brasil em terceiro, com 4.529 débitos em conta corrente sem autorização dos clientes – sendo esses apenas daqueles em que os clientes reclamaram ao BC sobre os débitos em conta e foram consideradas procedentes, existindo aqueles que nunca se preocuparam em verificar a natureza de saques de pequenas quantias a título de prestação de serviços bancários e ainda os que reclamaram aos gerentes e conseguiram o ressarcimento em acordos amigáveis e não contabilizados. É um verdadeiro assalto!
Além desses absurdos, 78% da população com carteiras assinadas - correntistas dos bancos - têm hoje acesso aos cartões de crédito. Devido à tributação abusiva, as empresas para sobreviver, embutem nos preços de seus produtos de 12 a 15% para vendas a vista e ou até em 10 pagamentos – e isso é uma “bolha inflacionária”. Dos 78% dos usuários de cartões de crédito, somente 9% liquidam suas faturas no vencimento, o restante – sem condições de liquidar seu débito – rola a dívida do cartão com taxas de juros de até 240% ao ano. E o poder aquisitivo da população vai para o espaço! É o que chamamos “um tiro no próprio pé”, já que essa situação está comprometendo a capacidade de compras da população que hoje se encontra extremamente endividada e todos reclamam da recessão e queda nas vendas sem se preocupar em combater a causa e sim os efeitos. E o governo continua na mesma prática de sempre: de nada sabe, nada ouve e nada vê!

Urias Sérgio de Freitas.