Vítima da cobiça internacional
e de sórdidas tramas ambientais,
sofre a Amazõnia um ataque mortal,
de senhores  feudais.

Das mais distantes nações
bradam vozes traiçoeiras,
gritam, esbravejam os vilões
dos direitos dessa terra altaneira.

Mascarados de inocentes defensores,
da natureza, clamam pela preservação,
da floresta, animais e índios,
...que habitam a região.

Lacaios seus, ocultos nos sombrios
corredores, do Parlamento do Poder Central,
convencem os inocentes e cegos senhores
do Estado...  A articular e praticar o mal!

Pequenos núcleos silvículas plantados na floresta,
dividem suas forças em reservas colossais,
como nações, fortalecem o uso da ação funesta
dos homens... Por artifícios banais.

E os ricos filões do solo, na terra do povo
que nela habita e ama,
cada vez mais se vêem ameaçados,
pela inveja e avareza insana!

Após destruírem suas riquezas naturais
os sete grandes, ávidos poltrões,
sob máscaras de protetores ambientais,
desfiam rosários de pretensos guardiões.

Cansados das pérfidas intrigas
e da léria dos artífices, dessas tramas internacionais,
brademos uníssonos aos quatro cantos da terra e
à cegueira da justiça, nossa indignação...

- Deixai-nos em paz! É nosso grito de alerta!
Nossas cabeças jamais se curvarão,
por nada ou a quem quer que seja,
a Amazônia é a nossa nação!

Urias Sérgio de Freitas