ETERNA FELICIDADE
Um dia, caminhava pelo mundo Sozinho, pensativo e acabrunhado, Levando em minh’alma, bem no fundo, O meu sofrer imenso, incalculado. Eu sofria por não ser compreendido E padecia por também não ser fingido! Trabalhando como sempre, fui encontrar-te, Um dia, no silencio do meu viver desesperado E desde então te vi por toda parte. E desde então comecei a te querer. No teu semblante, com tristeza, ia enfim, descobrir a minha dor oculta, E compreendi que o teu sofrer dedilha, Na minha lira a mesma dor estulta! E desde então eu te busquei sorrindo Através desse tempo quase infindo. Hoje, beijo-te enfim a face pura. Almas gêmeas que somos, nesta lida, Haveremos de viver entre a doçura E o sorrir, e cantar a nossa vida! Urias Sérgio de Freitas Minha primeira poesia à minha esposa, datada de 27 de março de 1963, quando ainda minha namorada, por ocasião de nosso noivado. Casamo-nos em 7/11/64.
Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 18/05/2007
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