COLCHA DE RETALHOS
Literatos, sempre nos permitimos tudo, ao cultivar o esfuziante latente dos aedos, na intimidade d’ uma simples folha de papel com o libido inebriante, do roliço entre os dedos ... que nervosos correm atrás dos pensamentos, de idéias loucas e às vezes de incoerentes reflexões registrando, antes que os levem os ventos o esvazio d’ alma traída ou tangida de paixões. Colchas de retalhos lentamente vão se formando de mil sentidos e multicores adereços nas tétricas rimas de sentimentos sofridos e nas apaixonadas juras de amores benfazejos. Mas não se detalha para o tesouro, os caminhos no mapa, que permita em rápida conquista o mistério elucidar. Semeamos pelas sinuosas trilhas, metafóricas armadilhas valorizando a estrada ... de quem o encontrar. Homenagem aos poetas
Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 18/05/2007
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