SONETO DA ESPERANÇA
SONETO DA ESPERANÇA
Ainda que sensível a teus encantos, Contive-me, esperando mais do que devia, Na incerteza de ser ou não correspondido Procurei deixar-te de lado, esquecer... Essa duvida atroz, que me consumia. Mas foi mais forte que minha vontade, Rever-te, abraçá-la, ainda que como um amigo, Fervendo por dentro, na sede de ter-te, E ainda que me contenha assim contigo, Seguirei a teu lado, alimentando as ilusões Que em um ser amorfo me transformaram, Fica aqui portanto, viva e forte, esta esperança, Nas feridas indeléveis que em mim ficaram, Na forma das lembranças que me marcaram. Urias Sérgio de Freitas. Camboinhas, 12 de outubro de 2012
Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 12/10/2012
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