Urias Sérgio

Vivo da esperança de ver o soerguimento da ética e da razão e isso dá-me forças de continuar lutando

Textos

SONETO DO SILÊNCIO
SONETO DO SILÊNCIO


Trevas.  Escuridão... Aos poucos se dissipa,
Tímida, numa brisa suave, com fluidez, na calmaria.
Desfaz densas nuvens em fios de neblina baixa,
No encantamento dos  raios de sol, ao nascer o dia.

Mística formosura ,  nua e pura,  se encaixa
Nessa força sepulcral  de mistérios  infindos,
Em múltiplos adereços de divina fantasia,
Nos sonhos e quimeras, lânguidos sentidos.

E  longe dos turbilhões da algazarra plana
Densa, que de gargalhas mil, ruidosa emana,
Nas manifestações febris de múltiplos ruídos,

Da turba ensandecida, que a bagunça enseja,
A essência do divino fulgor da aquiescência,
Esplendoroso silêncio, aos bons e justos almeja.

Urias Sérgio de Freitas
Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 11/10/2012


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras