Urias Sérgio

Vivo da esperança de ver o soerguimento da ética e da razão e isso dá-me forças de continuar lutando

Textos

ARREPIO
Minha alcova  é testemunha. Imprudente e ávido,
Deleito-me provando essa suculenta maçã,
No afã do sacio de um apetite desesperado,
Angústia d'alma, quiçá provecta... Órfã.

Mas, sinto  medo, um incontrolável receio!
Tremulam nervosas minhas mãos, na sede de tocá-la,
Nesse despudorado anseio, estimulado
Por minhas entranhas invadidas por esse  cheiro,

De fera transcendental, bela e jovem, em pleno cio.
Sinto o palpitar fremente de seus  túrgidos seios,
Comprimidos contra meu peito e os rijos mamilos,
Voluptuosamente  provocantes... E me extasio!

Palmilho os recônditos de sua pele aveludada,
Bolinando-a suavemente com meus dedos vadios.
Massageio seus músculos e seu ego na ação estimulada
Pelas caricias aceitas, como argumenta o arrepio!

Urias Sérgio de Freitas

Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 08/03/2011
Alterado em 08/03/2011


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