Urias Sérgio

Vivo da esperança de ver o soerguimento da ética e da razão e isso dá-me forças de continuar lutando

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ÂNSIA II
ÂNSIA II

Meus desejos me consomem,
Afloram fortes, doem, angustiantes,
Pulsam freneticamente, tremem
Minhas mãos, rígidas, latejantes.

Tenho  sede de tocá-la, de senti-la!
Materializa-te dentre  minhas  fantasias
Em reboliço constante,  ávida, fremente,
Num festival de anseios  em minha mente.

E presos aos grilhões de nosso destino,
Clamo agora  por um momento de ternura,
Na distância fria de nossos  corpos ausentes,

E, ouvindo de ti essas tuas súplicas,
Nesses  segredos reprimidos, incontidos,
Como me maltratam esses teus gritos!

Urias Sérgio de Freitas

Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 23/01/2011
Alterado em 23/01/2011


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