Desde tenra idade, ainda me lembro,
de joelhos, a rezar, mãos postas,
terço entrelaçado, olhar de súplica,
a pedir, pedir... e nada oferecer.

E Tu, Jesus, crucificado, no altar,
com expressão sofrida, a me ver.
Te vejo, numa sensação de pena,
sofrido, maltratado, sem entender.

Hoje, já grisalho, ainda espero, achar,
uma sua imagem com um sorriso no olhar,
a transbordar, doces mistérios de amor,

que semeaste, enfim, para nos salvar.
Queremos vê-lo alegre, nós, filhos teus,
que te amamos e louvamos... com fervor!

Urias Sérgio de Freitas

FELIZ PÁSCOA!