Desejo Carnal
Inesperado encontro d’ almas castas que a solidão, esta serpente, aproxima, misturando auras, inebriantes olores e inocentes carismas ... em fortuitos amores, Na dourada cor de tua esplendorosa seiva que em vinho de raro sabor se transforma de Buritis que sois ... tomas nova forma, pote de luxuria que de carnal desejo transborda! E qual Quixote em busca de tua doce Dulcinéia, que em seu sinete uma pontiaguda lança hasteia e com garbo estilo, firmemente Rocinante monta, quando encontra a fogosa e cobiçada amada, o coração debilitado desse guerreiro incendeia e o baixo muro da prudência ... já não conta. Urias Sérgio de Freitas
Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 09/07/2008
Alterado em 22/07/2008 |