TRISTEZA
TRISTEZA
Viagem monótona, oca, triste e vazia. A estrada de sinuosas curvas e belas quedas d’águas, agora silentes, frias, Nela não existe brilho, nem calor, de dia. Sequer beleza do sol, fugidio, no poente. As sombras das acácias, centenárias, Agora, são mais intensas, tristes e deprimentes, por não poder revê-la. Ao seu lado me encontro. Tão perto e ainda mais distante que outrora, a vejo agora, por deixar escapar-te d’entre próprios dedos. Assim, cabisbaixo, tristonho, nesses aedos acato suas queixas; não vê-la, não tê-la... Aceito conter-me, mas nunca esquecê-la! Urias Sérgio de Freitas
Urias Sérgio
Enviado por Urias Sérgio em 24/06/2008
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